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Adeus D’Angelo: quem foi e quais os sucessos do cantor?

Cantor tem músicas com mais de 50 milhões de reproduções nas plataforma de streaming

D’Angelo no clipe de ‘Untitled (How Does It Feel)’

O cantor D’Angelo faleceu nesta terça-feira (14), aos 51 anos, após uma batalha contra um câncer no pâncreas. Compositor e multi-instrumentista, ele é considerado uma das figuras centrais do movimento neo-soul da década de 1990.

D’Angelo nasceu em 11 de fevereiro de 1974, em Richmond, Virgínia. Sua carreira musical teve início ainda na infância, influenciada por raízes no gospel. Seu primeiro contrato com uma gravadora veio em 1993.

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Em 1995, o cantor lançou seu primeiro álbum Brown Sugar, misturando R&B clássico com elementos de hip-hop, jazz e funk. Já em 2000, o cantor lançou Voodoo. Com o álbum, D’Angelo venceu dois prêmios Grammy.

O clipe Untitled (How Does It Feel), em que o cantor aparece nu, ganhou grande destaque e ajudou a consolidar a imagem do artista. Apesar do sucesso, a intensa pressão e sexualização afetaram a saúde mental de D’Angelo.

Após um hiato de 14 anos, ele retornou em 2014, com o disco Black Messiah, sucesso comercial e de crítica. Nas plataformas de streaming, o cantor tem músicas com mais de 50 milhões de reproduções.

Entre seus maiores sucessos estão:

  • Lady (91 milhões de reproduções);
  • Brown Sugar (81 milhões);
  • Untitled (How Does It Feel) (71 milhões);
  • Unshaken (55 milhões);
  • Really Love (55 milhões).

Despedida

A família do cantor publicou um comunicado pela morte do artista. “A estrela brilhante da nossa família apagou sua luz para nós nesta vida… Após uma longa e corajosa batalha contra o câncer, é com o coração partido que anunciamos que Michael D’Angelo Archer, conhecido por seus fãs ao redor do mundo como D’Angelo, foi chamado para casa, partindo desta vida hoje, 14 de outubro de 2025”.

“Estamos tristes por ele só poder deixar memórias queridas com sua família, mas somos eternamente gratos pelo legado de uma música extraordinariamente comovente que ele deixou. Pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento difícil, mas convidamos todos a se unirem a nós em luto por sua partida, enquanto também celebramos o dom do canto que ele deixou para o mundo”.

Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia