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Diretor de Star Wars, George Lucas visita pela primeira vez a Comic-Con em San Diego

Encontro com os fãs aconteceu neste domingo (27) em San Diego, na Califórnia

O diretor George Lucas, conhecido principalmente por “Star Wars”, visitou pela primeira vez Comic-Con, um dos maiores e mais influentes eventos da cultura pop e geek no mundo. O encontro com os fãs aconteceu neste domingo (27) em San Diego, na Califórnia.

O cineasta de 81 anos foi ovacionado em um auditório com mais 6 mil pessoas, muitas das quais fizeram fila por horas para garantir um lugar.

Lucas nunca havia visitado a convenção, apesar de suas franquias “Star Wars” e “Indiana Jones” estarem profundamente ligadas na cultura da Comic-Con.

“Esperamos cinco décadas por isso”, disse a atriz e cantora Queen Latifah, moderadora do painel do qual Lucas participou.

A Comic-Con, que reúne cerca de 130 mil fãs a cada ano na Califórnia, tornou-se uma plataforma importante para que os estúdios e suas estrelas apresentem seus lançamentos do cinema e da televisão.

O diretor foi ao evento para falar do “Museu Lucas da Arte Narrativa” que, fundado por ele e sua esposa, a empresária Mellody Hobson, abrirá suas portas em Los Angeles no próximo ano.

“Coleção de arte desde que estava na universidade”, conta Lucas, que possui um acervo de coleções de milhares de peças.

“Tenho feito isso por mais de 50 anos, e de repente Pense: o que vou fazer com tudo isso? Porque me recuso a vender. Jamais poderia fazer isso; não é o que eu acredito que a arte seja. A arte é mais sobre uma conexão emocional”, acrescentou.

Lucas definiu como “um templo para a arte popular” o museu que exibirá trabalhos de ilustradores como Norman Rockwell, Jessie Willcox Smith, Maxfield Parrish e NC Wyeth, obras de Frida Kahlo, Jacob Lawrence, Charles White e Robert Colescott, e peças de caricaturistas e artistas como Winsor McCay, Frank Frazetta, George Herriman e Jack Kirby.

O museu também contará com artistas das produções que elevaram George Lucas ao panteão do cinema, entre outras peças exclusivas. Para o cineasta, trata-se de uma homenagem à importância da narrativa.

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“Quando você nasce, o ponto de referência é o medo. E à medida que você avança na vida, as coisas despertam curiosidade, especialmente aquelas coisas que você não entende e, por isso, representam uma ameaça para você. Como resultado, você cria histórias para se sentir melhor”, refletiu.

*Com informações da AFP

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde