O neurocirurgião Fernando Gomes explica do que se trata a doença. “Miocárdio significa músculo do coração. Em medicina, tudo que leva o sufixo ‘ite’, significa inflamação. Então, trata-se de uma inflamação no músculo do coração”, disse à CNN.
“Grande parte dos casos tem relação com infecções virais, mas também tem outras causas, como doenças de chagas e autoimunes, muitas também não tem uma causa aparente”, acrescenta.
Ele esclarece sobre a miocardite: “O que acaba acontecendo é que o coração não funciona de uma forma normal como deve funcionar aumentando chances de alteração da pressão arterial, alteração do ritmo cardíaco, causando arritmias e até parada cardíaca”.
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Além de dores, o paciente pode sentir fraqueza e desconfortos. “Não dá para dizer que é genético, exceto em casos de doenças autoimunes, mas, de modo geral, tem correlação muito mais com infecções e outros problemas que podem surgir na vida da pessoa”.
Doença é grave?
“É uma doença potencialmente muito grave, mas a partir do momento que a gente tem o diagnóstico e já estava sendo feito o tratamento, ele tem boa chance de ter uma evolução satisfatória”, explica o médico.
Ele destaca: “O grande detalhe é não demorar a ter o diagnóstico para não retardar o tratamento porque, se o sistema cardiovascular entra em colapso, pode ter uma parada cardiovascular e evoluir para óbito”
O estresse pode contribuir em caso de pacientes com doenças autoimunes. O médico esclarece: “No meio do caminho precisa ter uma doença autoimune, que são aquelas doenças que possuem correlação com a parte mental. Por algum motivo, ela pode ter seu sistema imunológico tendo como alvo as próprias células do corpo e, por exemplo, se as células do corpo forem do músculo cardíaco se deflagra então uma inflamação no coração.”