A influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4), em Recife (PE), por suspeita de envolvimento com uma organização criminosa voltada à prática criminal de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
No entanto, essa não é a primeira vez que a influenciadora tem problemas com a justiça. Deolane é investigada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por suspeita de ligação com traficantes da Vila do João, uma das 16 favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
A investigação foi instaurada em fevereiro deste ano, após a influenciadora publicar fotos e vídeos nas redes sociais ostentando um cordão de ouro durante uma festa no Complexo da Maré.
O colar em questão, avaliado em cerca de R$ 200 mil, pertencia a um chefe do tráfico do Complexo da Maré, Thiago da Silva Folly, mais conhecido como TH. Ainda conforme a investigação, ele seria uma das lideranças do Terceiro Comando Puro (TCP) e também foragido da Justiça.
Após a repercussão, a advogada admitiu o uso da joia: “Fui no Complexo da Maré ontem, no Baile da Disney (…) fui bem recebida, não gastei um real, bebi que só o ca****, saí 10 horas da manhã, tirei foto com geral, com cordão, sem cordão. Botaram cordão em mim, tiraram e poucas… Eu sou isso, eu vim da favela e vou continuar indo.” afirmou ela depois do ocorrido.
Na época, o delegado Rodrigo Coelho, titular da DRE, explicou o que motivou a corporação a investigar a influenciadora. “Queremos entender quem a convidou, se recebeu para fazer presença VIP, explicar essa relação dela e da irmã com o TH. Ambas aparecem em várias imagens com o cordão do criminoso”, disse ao g1.
O inquérito contra Deolane continua em andamento, segundo a DRE.
Deolane Bezerra presa
A influenciadora Deolane Bezerra foi detida, na manhã desta quarta-feira (4), durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. A Operação Integration investiga crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
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Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos de envolvimento no esquema. Cerca de 170 agentes participam da ação.
Segundo a CNN, bens dos supostos envolvidos nos crimes investigados também sendo sequestrados. Entre eles, há carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. A Justiça também determinou o bloqueio de ativos financeiros que superam os R$ 2 bilhões dos alvos da ação policial.
