A viúva do cantor Claudio Rodrigues de Mattos, mais conhecido como
Ela pede indenização de RS 1 milhão por danos materiais e morais. Os restos mortais do corpo do cantor, segundo documento da defesa de Vanessa Alves Ferreira, foram parar em um nicho dentro do próprio cemitério.
Além do nome de Cláudio, estavam os nomes de outras sete pessoas no nicho. Esse tipo de local é reservado apenas para restos mortais, enquanto os jazigos podem guardar corpos sepultados e cinzas de outras pessoas da mesma família. Vanessa Alves, viúva do artista, descobriu a situação após assistir a um vídeo de um fã no YouTube que visitava a sepultura do funkeiro. Nas imagens, percebeu que outra pessoa estava enterrada no lugar de seu marido e, por isso, acionou a justiça.
Na petição inicial do processo, Vanessa ainda alega que ela jamais foi comunicada da exumação do corpo, que ocorreu em 2021, segundo a ordem religiosa responsável pelo cemitério. Nos documentos do processo, a administração do cemitério diz que tentou comunicação com a viúva, por meio de um telegrama. Porém, segundo a viúva, esse telegrama jamais foi recebido, conforme o g1.
Vanessa pede que a Venerável Arquiepiscopal Ordem Terceira da Nossa Senhora do Monte Carmo, responsável pelo cemitério, pague R$ 1 milhão em danos morais e R$ 127 mil em danos materiais, alegando o pagamento do jazigo perpétuo em 2002, ano da morte do cantor.
Além disso, ela pede na Justiça que os restos mortais de Claudinho sejam tiradas do nicho onde estão atualmente e voltem ao jazigo 7471, com a ordem responsável por todas as despesas de transferência.
Viúva pede gratuidade no processo
Vanessa ainda pediu gratuidade no processo, que Segundo ela, apresentou vários documentos à Justiça comprovando sua situação financeira, o processo de inventário de bens deixados por Claudinho segue em trâmite em uma vara cível. Portanto, ainda não existe uma partilha.
A Justiça autorizou a gratuidade no processo, que segue tramitando na 1ª Vara Cível Regional da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro.