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Kelly Key detalha diagnóstico de doença de pele: ‘acreditando que tudo dará certo’

Cantora do hit ‘Baba’ compartilhou com seus seguidores que precisou iniciar outro tratamento após ter o fígado afetado

Kelly Key trata psoríase há alguns anos

Kelly Key, de 41 anos, relatou nas redes sociais que foi diagnosticada com psoríase - uma doença crônica que causa descamação na pele - há alguns anos. Segundo a artista, durante o tratamento, ela sofreu uma reação em seu fígado, como se fosse uma toxidade, causada por um medicamento.

“No mês passado, fiz a primeira dose do imunológico. Comecei meu tratamento há alguns anos com cremes. Depois, corticoides. Por falta de sucesso, também utilizei metatrexato por três anos. Mas, no início deste ano, apesar de nos últimos três anos ter me dado super bem como o MTX, tive uma reação à medicação no fígado. Tipo uma toxicidade”, relatou.

Por causa disso, Kelly precisou suspender o medicamento e começou a usar o imunológico. “Inclusive, já fiz a segunda dose. E sigo acreditando que tudo dará certo”, acrescenta ela.

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Psoríase

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a psoríase é “uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa”. Além disso, ela é “cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente”.

A doença autoinflamatória pode ocorrer por predisposição genética, junto com fatores ambientais ou de comportamento. Ela tem como característica o aparecimento de lesões avermelhadas e que descamam na pele.

“Em até 30% dos pacientes, inflamação similar pode acontecer nas articulações, levando à artrite psoriásica, outra manifestação da doença. Também existe associação de psoríase com doenças cardiometabólicas, doenças gastrointestinais, diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor, o que diminui a qualidade de vida do paciente e pode também, dependendo da gravidade, diminuir a expectativa de vida, se não tratada”, destaca o SBD.

Sintomas

  • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;
  • Pequenas manchas brancas ou escuras residuais após melhora das lesões avermelhadas;
  • Pele ressecada e rachada; às vezes, com sangramento;
  • Coceira, queimação e dor;
  • Unhas grossas, descoladas, amareladas e com alterações da sua forma (sulcos e depressões);
  • Inchaço e rigidez nas articulações; em casos mais graves, destruição das articulações e deformidades.


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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.