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Com câncer terminal, Isabel Veloso fala sobre como está desde que parou tratamento com morfina

Influenciadora relatou que voltou a caminhar, após dias sem conseguir mover as pernas

Isabel Veloso fala sobre sentido da vida com diagnóstico de câncer terminal

Diagnosticada com linfoma de Hodgkin em estágio terminal, Isabel Veloso, de 18 anos, apareceu nas redes sociais nessa sexta-feira (13), compartilhando sobre quando deixou de fazer o uso de morfina (medicamento alto poder analgésico usada principalmente para aliviar dores).

Nos últimos dias, a jovem relatou durante a viagem as fortes dores nas pernas e o enjoo no qual ficou sentindo após a ida para visitar as Cataras do Iguaçu. Recentemente, ela precisou andar de cadeira de rodas pelo mesmo problema. “Fiquei sem caminhar uns dias por conta da caminhada que fiz ali na Foz do Iguaçu, né? Mas, graças a Deus, eu consegui voltar. Teve gente que perguntou se eu estava melhor e, sim, eu estou bem melhor”, disse.

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Ela relembrou os momentos de tensão: “Eu não conseguia caminhar, parecia que minha perna estava travada, mas quando eu fazia o movimento de esticar a panturrilha doía, sabe?”, disse. Apesar disso, a influenciadora compartilhou que não precisou usar morfina.

“Só quem passa por uma situação desse tipo assim, que tem que fazer um tratamento longo com período com morfina, sabe como é ruim. O intestino não funciona, simplesmente, ele para de funcionar e fica parado e você não consegue comer direito porque morfina dá enjoo. Às vezes dói o estômago”, falou.

Ela voltou a relatar como tudo mudou com o uso de canabidiol: “consegui manter controlado só com o canabidiol e com o último tratamento que realizei que, apesar de ter sido muito agressivo, querendo ou não, me deu uma boa resposta em relação à doença (…) Mas o que tem que controlado minha doença tem sido canabidiol”, contou. Ela disse que deixou a morfina já tem dois meses. “Meu corpo aliviou, consegui ganhar peso”, acrescentou.

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Diagnóstico

A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, relatou no dia 1º de março deste ano que enfrenta um câncer terminal e possui estimativa de 6 meses de vida-mas o período pode ser superior após estabilização da doença. Conforme a paranaense, ela tem linfoma de Hodgkin e vive com um tumor que fica em volta do coração.

Anos atrás, Isabel recebeu diagnóstico da doença, passou por transplante de medula óssea, além de quimioterapia. Ela chegou a relatar que havia sido curada, porém, a doença voltou.

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