“Hoje fiz uma retrospectiva e resolvi escrever pra vocês. Eu enfrentei os abismos mais profundos da dor, da tristeza e da desolação. Caminhei pelo vale assombrado, pela morte e senti na pele a dor dilacerante. Mas, em meio a esse cenário sombrio, a chama da esperança ainda brilhava dentro de mim”, inicia.
“Através de uma jornada árdua e tumultuosa, encontrei forças onde antes só havia fragilidade, coragem onde antes só havia desespero. Encontrei na minha própria dor, a compreensão profunda do sofrimento humano e a empatia que me impulsionou e transformou a minha experiência em luz para os outros”, continua.
Simony acrescenta: “A cada passo rumo à cura, a cada lágrima derramada no caminho, eu me tornei , sem perceber, a própria personificação da Fênix, renascendo das cinzas do meu sofrimento. Ressurgindo desse poço profundo, agora revestida de sabedoria e compaixão, hoje trago comigo a mensagem de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há a possibilidade de renascer, de se reerguer e de encontrar um propósito maior”.
“Sou uma prova viva de que é possível transformar a dor em cura, a tristeza em esperança, e a morte em renascimento. Eu atravessei o vale da sombra da morte não apenas sobrevivi, mas floresci. E você que ainda caminha por entre os espinhos da dor, ofereço minha mão estendida, meu coração acolhedor e minha história de superação como um farol de esperança e inspiração. Obrigada Deus. Simony”, encerra.
Diagnóstico de Simony
No dia 7 de julho do ano passado,
“Fazendo minha imunoterapia sempre com muita gratidão. Tenho mais um ano pela frente. Mas tem 8 meses que não tenho nenhuma célula cancerígena. Vamos em frente, um dia de cada vez”, escreveu na ocasião.
Conforme Flávio Mavignier Cárcano, médico especialista em câncer geniturinário da Oncoclínicas, em Belo Horizonte, o tratamento de imunoterapia “faz com que as células do sistema imunológico identifiquem mais facilmente as células do câncer e ataque-as tentando exterminá-las”.