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Um dia após alta, filho de Zé Vaqueiro tem parada cardíaca e volta para UTI

O pequeno Arthur é portador de uma síndrome rara e passou os primeiros nove meses de vida no hospital

Zé Vaqueiro e o filho, Arthur, de 8 meses

Um dia depois de Zé Vaqueiro e Ingra Soares comemorarem a alta hospitalar do filho, Arthur, ele voltou para a UTI. A informação foi confirmada pela mãe nas redes sociais e ela contou que o bebê teve uma parada cardíaca nesta sexta-feira (17).

“Hoje o Arthur teve uma parada cardíaca, já estamos com ele hospitalizado novamente na UTI. Uma síndrome crul, nos ajuda Deus”, escreveu ela nas redes sociais, com uma foto que aparece o bebê na cama do hospital.

Ingra Soares compartilha foto de Arthur de volta na UTI

O pequeno Arthur é portador de uma doença rara, a trissomia do cromossomo 13, também conhecida como Síndrome de Patau e estava internado desde que nasceu, há nove meses.

Nessa quinta-feira (17), Zé Vaqueiro e Ingra comemoraram que ele recebeu alta do hospital e poderia ir para casa pela primeira vez desde seu nascimento. “Toda honra e Glória a Deus. Ele sabe de tudo e está no controle, vale a pena ser fiel! Uma nova fase se inicia na vida da minha família. Bem-vindo a sua casa, meu filho”, escreveu o cantor nas redes sociais.

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Arthur nasceu no dia 27 de julho de 2023 com uma má-formação congênita associada à síndrome da trissomia do cromossomo 13, mais conhecida como síndrome de Patau, uma condição rara que afeta um em cada quatro mil nascimentos.

“A condição é raramente herdada geneticamente dos pais. Ela ocorre, na maioria das vezes, por acidentes genéticos”, explica o geneticista Marcos Aguiar, professor aposentado de pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do serviço de genética do Hospital das Clínicas.

Dentre os principais efeitos no desenvolvimento das crianças afetadas pela trissomia do cromossomo 13, Aguiar destacou: má formação do sistema nervoso central, dedos a mais (polidactilia), defeito no fechamento da parede abdominal (onfalocele), olhos muito pequenos (microftalmia), alterações no nariz, fendas labiais e paladina e má formação cardíaca.

“O desenvolvimento dessas crianças, muitas vezes, leva ao aborto. No entanto, quando o bebê nasce ele pode ter muitas anormalidades que podem levar ao óbito antes de um mês. O quadro clínico de crianças com síndrome é variável, e algumas podem ter uma vida mais longa”, esclarece o médico.

O geneticista também explicou que crianças com o diagnóstico podem ter atrasos graves no desenvolvimento, devido à má formação do sistema nervoso. Por isso, elas, normalmente, irão precisar de fisioterapia, de terapia ocupacional e de fonoaudiologia.


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Natasha Werneck é jornalista formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Foi repórter de Política e Cultura do Jornal Estado de Minas e já atuou em portais como Hugo Gloss e POPline. Foi estagiária da Itatiaia e retornou à empresa em 2023, como repórter de Entretenimento.