O casamento entre Isabel Velloso, influenciadora de 17 anos com câncer terminal, e o seu companheiro Lucas Borbas, emocionou a internet no último sábado (13). A jovem realizou o sonho de celebrar sua união e recebeu milhares de comentários de apoio, incluindo de famosos, além de mais de meio milhão de curtidas no Instagram.
Muitos seguidores desejaram felicidades à Isabel e Lucas. Um internauta do estado de São Paulo comentou: ‘O amor cura, vc é inspiração flor, Deus abençoe vocês pra sempre’. Enquanto isso, outros seguidores desejaram saúde à Isabel Velloso e afirmaram acreditar na cura da influenciadora com câncer terminal: ‘Vc vai viver muitos anos, Deus é o Deus do impossível e já está preparando sua cura’.
Veja imagens do casamento da influenciadora Isabel Velloso:
O diagnóstico de Isabel Veloso
A influenciadora compartilha nas redes sociais a rotina como paciente de cuidados paliativos. Diagnosticada com câncer há três anos, a jovem já passou por diversos tipos de tratamento. O câncer terminal é com expectativa de dois a quatro meses de vida.
Diagnosticada com um Linfoma de Hodgkin, a jovem foi às redes sociais
Linfoma de Hodgkin: o que é e quais são os sintomas
Hematologista do Grupo Oncoclínicas, em Belo Horizonte, Dr. Caio César Ribeiro explica que o “
Segundo o médico, ele “corresponde a 0,5% de todos os tipos de câncer e costuma apresentar-se com crescimento de linfonodos no pescoço ou axilas, estes também conhecidos popularmente como ínguas. A doença pode acometer também a região próxima ao coração, conhecida como mediastino, e pode se manifestar com dores no peito e cansaço”.
“Alguns pacientes podem apresentar sintomas como febre, suor noturno e emagrecimento. Também é relativamente comum a presença de coceira pelo corpo todo. É uma doença que apresenta taxas de cura superiores a 80-90% com o tratamento”, continua.
O hematologista completa: “A maioria dos pacientes acometidos pelo Linfoma de Hodgkin tem entre 20 e 30 anos. Apesar disso, o Linfoma de Hodgkin é uma doença rara, com incidência de 2 a 3 casos para cada 100 mil habitantes anualmente”.