Aos 92 anos, o apresentador Sílvio Santos é alvo do 5º processo de paternidade na justiça. Vera Lucia Pinello Dias, de 75 anos, moradora de Praia Grande (SP) pediu, judicialmente, que Sílvio faça um teste de paternidade. Outras quatro pessoas também já fizeram a mesma solicitação ao longo da vida do dono do SBT. Dessas, três foram negados por falta de materialidade e em apenas um foi feito um “acordo judicial” pelo fato da versão ser mais plausível. No entanto, nada ficou provado. O caso mais recente, antes do de Vera Lúcia, foi o da decoradora Clemozeide Lundgren, de balneário Camboriú. Nascida em 1950, ela também acionou a justiça solicitando exame de DNA, após relatos de sua mãe de que seria filha de Sílvio. O processo também não foi adiante.
O ‘dono do baú’ tem oficialmente seis filhas: Cíntia, Sílvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata.
Apresentador e mãe de Vera teriam se conhecido no Brás
De acordo a petição, Vera nasceu em 2 de dezembro de 1948 e teria sido entregue, ainda bebê, a uma enfermeira. A profissional de saúde, por sua vez, a fez chegar a sua mãe adotiva.
No texto, Vera Lúcia diz que nunca conversou com a mãe adotiva sobre a identidade de seus pais biológicos. Ela ressalta, no entanto, ter informações de vizinhos e amigos “de que sua mãe biológica trabalhava em uma indústria têxtil no Brás”, que era frequentada por Silvio Santos.
Vera não apresentou nenhum documento, prova ou depoimento de terceiros que corrobore sua suspeita. Diante disso, a defesa do apresentador negou qualquer possibilidade de paternidade e disse que tudo não passa de um delírio, uma suposição infundada.
Os desembargadores Fernando Reverendo Vidal, José Rubens Queiroz Gomes e Ademir Modesto de Souza apontaram ainda que “não há o mínimo indício de plausibilidade” na solicitação do teste de DNA e que “a demanda não deve ir adiante”.
“[Vera Lúcia diz] que desconhece o hospital em que nasceu, a identidade de sua mãe biológica, mas sabe, por ouvir dizer, que seu pai biológico é o requerido. Ora, os vizinhos e amigos, sabem quem é o pai, mas desconhecem quem seja a mãe. Fato curioso, sendo comum o contrário”, observaram os desembargadores.