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“Sofri assédio em uma das fronteiras e tive que mudar a rota para não ser seguida ou acontecer algo. O último vídeo que enviei para minha família foi chorando, após o assédio. Em seguida, fiquei sem contato”, revelou a influenciadora. Nataly viajava de Guiné a Serra Leoa no momento denunciado e, em seguida, ficou sem acesso à internet.
Em seguida, após divulgar um relato sobre a viagem, Nataly publicou uma série de registros da viagem. Durante o período sem contato com a família, ela conheceu Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné, Serra Leoa e Libéria. O trajeto contou com viagens de carro, van e moto - com a qual fez passagens por mata fechada.
“Percebi que minha passagem pelo continente africano vai muito além de dizer: ‘já fui para a África’. É um continente formado por 54 países, muitos com menos de 60 anos de independência e ainda com reflexo da colonização e exploração de anos. Sinto que estou vivendo a realidade de uma parte da população desse continente tão diverso”, escreveu em um dos registros.
Desaparecimento de Nataly Costa
A família de Nataly publicou, no domingo (29), uma nota sobre o desaparecimento da jovem de 29 anos. No texto, era relatado que a influenciadora não dava notícias há dois dias e que a última pessoa conhecida a encontrar a brasileira já não há via há 24 horas.
Com custo estimado de R$ 500 mil para a viagem, ela acabou deixando o país com apenas R$ 15 mil e parcerias com empresas brasileiras, uma norte-americana e outra alemã. Por falta de financiamento, a jovem realiza, por terra, uma das partes finais da viagem para quebrar a marca de “Mulher e Ser Humano Mais Rápido a Visitar Todos os Países e também Primeira Mulher Brasileira Visitando Todos os Países em Tempo Recorde”.