Em tons de rosa e com personagens que remetem ao universo infantil, “Barbie”, da cineasta Greta Gerwig, pode ser facilmente confundido como um filme para crianças. No entanto, o longa não é voltado para este público e carrega uma história bem diferente da relatada nos filmes infantis sobre a boneca.
“Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade”, diz a sinopse do filme.
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Protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, o longa chega ao Brasil na próxima quinta-feira (20) e possui classificação indicativa para pessoas acima de 12 anos. Pais ou responsáveis que possuem filhos com idade inferior podem acompanhar filmes da boneca em animação com indicação livre na Netflix e HBO MAX.
Polêmica
O trailer do filme chegou a ser suspenso no Brasil por causa do seu conteúdo e classificação indicativa. O Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) suspendeu a exibição do conteúdo no cinema durante filmes com classificação indicativa inferior a 12 anos.
A decisão foi tomada após o conselho receber denúncias de pessoas que questionavam o teor do vídeo que exibia uma criança quebrando cabeças de bonecas, citando a Seção 11 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.
“Os esforços de pais, educadores, autoridades e da comunidade devem encontrar na publicidade fator coadjuvante na formação de cidadãos responsáveis e consumidores conscientes. Diante de tal perspectiva, nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente à criança”, diz o documento.
No entanto, posteriormente, o Conar voltou atrás.