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Palavra aberta: voto obrigatório x voto facultativo

Mauro Bonfim, especialista em Direito Eleitoral e Natália Aguiar, doutoranda em Ciência Política pela UFMG, discutem obrigatoriedade do voto

Diante do contingente de eleitores faltosos no primeiro turno das eleições 2022, a obrigatoriedade do voto volta a ser discutida.

No primeiro dia de votação (2), a abstenção foi de 21%. Isso significa que 32 milhões e 700 mil dos 156 milhões de brasileiros aptos a votar não compareceram.

A Justiça Eleitoral espera um comparecimento maior dos brasileiros no próximo domingo (30), no segundo turno das eleições. Uma das medidas que podem contribuir para ampliar a presença nas urnas é a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite transporte coletivo de graça neste domingo.

Mauro Bonfim, especialista em Direito Eleitoral, diz que o voto facultativo não implica em diminuição do contingente frente às urnas.

“O eleitor que chega para votar em branco ou nulo, transfere para outro eleitor o seu direto de escolha”. Avalia, o advogado.

Natália Aguiar, doutoranda em Ciência Política pela UFMG, afirma que os valores de uma democracia envolve a participação geral da população.

“Não podemos querer a participação de poucos, onde apenas a elite comparece para votar”. Analisou, a especialista.

Assista ao debate completo e deixe sua opinião. Voto obrigatório ou voto facultativo?

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