O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), participou de um comício ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas cidades de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Ele já havia anunciado
Rompido com o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que entrou de cabeça na campanha de Jair Bolsonaro (PL), Brant disse que essa é a segunda vez que vota em Lula e que esse é o “voto mais convicto da minha vida”.
“Eu votei em você em 89, no segundo turno contra o Collor e agora, talvez, seja o voto mais convicto da minha vida”, afirmou o vice-governador.
Brant foi eleito junto a Zema quando ainda estava filiado ao partido Novo, mas rompeu com uma ala do partido e
Em entrevista coletiva em Juiz de Fora, Brant disse discordar das agendas propostas por Bolsonaro e que vota em Lula porque o que está em jogo é a democracia no país.
“Além das questões das agendas do atual presidente, que são totalmente equivocadas a meu juízo, na área ambiental, na área cultural é um horror, na educação, na saúde... mas mais importante do que isso, o que está em jogo é a manutenção da democracia. No Brasil, estamos vendo o risco de ruptura da democracia”, afirmou.
“Tem muita gente que acha que democracia é só realizar eleições. Não é. Temos grandes ditadores que são eleitos e reeleitos, na Polônia, na Hungria, em vários outros casos. Democracia é respeito aos poderes, à liberdade de imprensa, de opinião, às minorias, o direito de fazer oposição e, principalmente, respeito à diversidade”, completou Brant.
Ainda de acordo com ele, a vitória de Lula nas eleições deste ano é uma “travessia”.
“Não há outro caminho. Lula representa, hoje, e felizmente temos essa alternativa para fazer a travessia. Hoje, o lema é ‘Lula é travessia’ e por isso estou com ele”, disse.