O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), segue com atividades intensas de campanha eleitoral no segundo turno, pedindo votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Depois de seguir o candidato à reeleição nas cidades de Juiz de Fora e Montes Claros nesta terça-feira (18), Zema participou de um evento religioso em Belo Horizonte na tarde de hoje.
Em discurso a pastores na Igreja Batista Getsêmani, Zema comparou as gestões do Partido dos Trabalhadores no governo federal a um homem que utiliza anabolizantes.
“Esse pessoal de academia que quer ficar fortão apela não só para o esforço físico, mas também pelo lado da química e aplica anabolizante. Ele vai ficar igual ao Hulk, o homem verde, nao é o jogador. Vai ganhar competição, ganhar medalha, ficar musculoso e, depois, o que acontece? Problema cardíaco, hepático, renal e vários outros. O que aconteceu no Brasil na era PT foi semelhante a isso: uma ilusão”, afirmou.
O governador também sugeriu que eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são desinformadas.
“Por isso, muitas pessoas não tão bem informadas ficam com aquela imagem da musculatura e das vitórias, mas não viram que, desde o início, estava se plantando a tragédia, porque não era sustentável”, afirmou.
‘Vive com o que ganha’
Zema também elogiou o presidente Jair Bolsonaro e pediu voto para ele no dia 30 de outubro.
“O presidente Bolsonaro tem a mesma austeridade. Conheço ele bem, ele vive com aquilo que ganha. Quem é eleito, não é para ser rei, mas para fazer o bem. Isso que nós queremos para o Brasil. Eu estarei mais quatro anos como governador e o Brasil e Minas Gerais precisa do presidente Bolsonaro lá", afirmou.
“Temos que estar lembrando nossos familiares, amigos, conhecidos, patrões, empregados, colegas de trabalho do que já aconteceu em Minas”, completou.
Fora da bolha
Além de Zema, o evento contou com a presença de dezenas de lideranças evangélicas, do senador eleito Cleitinho Azevedo (PSC), do deputado federal eleito, Nikolas Ferreira (PL) e do candidato a vice-presidente Braga Netto (PL), que se disse ‘desconfortável’ de falar sobre política dentro de uma igreja.
“Sou mineiro, me sinto desconfortável de falar de política em uma casa de Deus. Só estou nisso porque acredito que os valores que defendemos estão em jogo”, disse.
Braga Netto agradeceu aos votos obtidos pela chapa no primeiro turno e pediu, como tem feito nos últimos comícios em Minas Gerais, que os apoiadores falem para “fora da bolha”.
“Precisamos falar para fora da bolha, para as pessoas que acreditam em promessas que não vão ser cumpridas. A mesma proposta de dar picanha e cerveja, o presidente da Argentina falava em ‘parrilla’. Me impressiona a velocidade que os países em volta estão decaindo, como o Chile, a Colômbia, a Venezuela. Não podemos deixar o Brasil ir por este caminho”, discursou.