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Cleitinho Azevedo: ‘Não deveríamos ter indicações políticas para o Supremo’

Eleito para o Senado, Cleitinho avalia que STF tem ultrapassado suas atribuições e atua em questões de outros poderes; para ele, isso pode justificar eventual impeachment de ministros

Eleito senador por Minas Gerais, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) afirmou nesta sexta-feira (14) que vai defender o fim do orçamento secreto no Congresso, uma divisão igualitária do fundo eleitoral e criticou indicações políticas para o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os poderes tem que ser independentes e harmônicos. Não deveríamos ter indicações politicas para os ministros do Supremo. Não acho que as indicações deveriam ser feitas por políticos. Isso para mim está errado. Vemos o Alexandre de Moraes falando que não pode ter investigação sobre pesquisas, que quem faz isso é o próprio TSE, mas porque o TSE não fez isso ainda. É escancarada a manipulação das pesquisas. Eu passei por isso, na semana da eleição meu concorrente soltou pesquisa falando que estava empatado comigo, na eleição eu tive o dobro dos votos”, afirmou Cleitinho.

Em entrevista para o Itatiaia Agora, o futuro senador de Minas fez críticas ao que considerou excessos do STF e disse que será preciso retomar a harmonia e independência entre os poderes.

“Como senador quero fiscalizar o STF, que hoje parece que manda no país. Parece que vivemos uma monarquia do STF hoje. O poder Legislativo tem sua prerrogativa de fazer leis, o Executivo também tem suas prerrogativas. Acaba que fazemos tudo isso, o Alexandre Moraes vai lá e fala que não pode”, afirmou Cleitinho.

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