O Vasco corre contra o tempo para ver os processos retirados da Fifa pelos advogados do volante Andrey Santos, emprestado pelo Chelsea-ING até o fim do junho. O clube está com as parcelas atrasadas referentes aos 30% dos direitos econômicos do jogador.
A direção cruz-maltina, capitaneada pela 777 Partners, principal acionista da SAF do clube, quer uma prazo maior para negociar o pagamento dos R$ 12 milhões que precisava repassar ao jogador e seus representantes. Os representantes já distribuíram a ação.
O Vasco tinha acordado com o Andrey que o pagamento seria feito em três parcelas, com valores distintos, entre março e abril, após uma primeira renegociação. O clube, de início, deveria fazer o repasse ainda em janeiro.
O novo acordo foi feito para Andrey retornar ao clube por emprésimo até o fim de junho. A ideia é que o jovem volante ganhe pontuação, jogando pela Série A do Campeonato Brasileiro e pela Seleção, para ter condições de receber o visto de trabalho e atuar na Premier League.
O acordo foi aceito pelas partes que cuidam da carreira de Andrey, mas não foi honrado pela direção do Vasco. A 777 Partners, através do CEO do clube, Luiz Mello, tenta um nova autorização para não acontecer o processo na Fifa.
Na semana passada, com a ameaça da ação, o Vasco pediu mais uns dias para conseguir arcar com os valores, mas também não honrou o combinado.
Andrey está à serviço da Seleção Sub-20, que disputa o Mundial da categoria neste mês, na Argentina.