Com decolagem prevista para as 16h (de Brasília), a delegação do Palmeiras vai viajar ao Rio de Janeiro na estreia do avião comprado pela presidente do clube, Leila Pereira. O voo partirá de Sorocaba, a 95 km de São Paulo, onde fica a sede da empresa aérea Placar, dona do avião.
O Palmeiras vai enfrentar o Fluminense neste sábado (5), às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Após o confronto o elenco voltará no avião, mas desta vez com previsão de pouco no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista.
Segundo o Palmeiras, como a Placar ainda não tem autorização do órgãos reguladores para fretar a aeronave, todos os custos destas primeiras viagens serão arcados por Leila. O fretamento para o Rio de Janeiro com uma empresa do mercado, como a Placar, custaria cerca de R$ 200 mil.
No ano passado, o Palmeiras gastou quase R$ 10 milhões em fretamentos, a fim de proporcionar maior agilidade nos deslocamentos da equipe e uma recuperação mais rápida dos atletas entre os jogos. Ao usar a aeronave adquirida pela Leila, estima-se que o clube economize de 60% a 70% de seus custos com fretamento de avião (quando a Placar estiver autorizada a operar comercialmente).
A aeronave E-190 da Embraer avaliada em R$ 280 milhões tem capacidade para 114 passageiros. O avião pertence a Leila Pereira e seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015, mas será alugado pelo time para que os jogadores tenham “muito mais conforto e agilidade” nas viagens, segundo a dirigente.
Os torcedores têm usado o avião nas críticas que fazem à diretoria por não contratar jogadores na janela de transferência do meio da temporada, que terminou na quarta-feira (2). Somente Palmeiras e Atlético, dos 20 clubes da Série A, não tiveram reforços.