A Operação Penalidade Máxima vem afetando diretamente vários clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Algumas equipes já afastaram jogadores que foram citados pelo Ministério Público de Goiás em esquema de manipulação em apostas esportivas.
Veja abaixo todos os jogadores já afastados pelas equipes
América
Nino Paraíba - afastado preventivamente das atividades do futebol.
Athletico-PR
Pedrinho - afastado preventivamente das atividades com o elenco principal até que os fatos divulgados sejam rigorosamente apurados.
Bryan Garcia - afastado preventivamente das atividades com o elenco principal até que os fatos divulgados sejam rigorosamente apurados.
Coritiba
Alef Manga - não foi relacionado para o jogo contra o Vasco, nesta quinta-feira (11), em virtude dos eventos noticiados no âmbito da Operação Penalidade Máxima II.
Jesus Trindade - não foi relacionado para o jogo contra o Vasco, nesta quinta-feira (11), em virtude dos eventos noticiados no âmbito da Operação Penalidade Máxima II.
Cruzeiro
Richard - afastado preventivamente das atividades do futebol.
Fluminense
Vitor Mendes - afastado preventivamente das atividades do futebol.
Internacional
Maurício - afastado do jogo contra o Athletico-PR nesta quarta-feira (10). Voltará às atividades nesta quinta-feira (11). Clube já conversou com atleta, que negou participação no esquema de apostas.
Red Bull Bragantino
Kevin Lomónaco - afastado em 19 de abril após divulgação da segunda fase da Operação Penalidade Máxima. O argentino fechou um acordo de colaboração com o MP-GO para não ser denunciado.
Santos
Eduardo Bauermann - afastado preventivamente dos treinos com o elenco profissional
A Operação Penalidade Máxima
O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase. A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.
Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.
São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.