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O que é o ‘cofre’ de Taylor Swift? Entenda o que são as faixas ‘From The Vault’

Regravando os seis primeiros álbuns lançados sob o selo da gravadora antiga, Taylor Swift traz músicas exclusivas nas ‘Taylor’s Versions’

Taylor Swift na foto de capa da regravação do álbum ‘1989'

A cantora Taylor Swift tem regravado e relançado os seis primeiros álbuns após a polêmica venda do catálogo musical produzido sob contrato com a gravadora Big Machine. O projeto de regravação dos masters foi iniciado em 2021. Até o momento, três álbuns já foram relançados e, em outubro, a norte-americana relança o álbum “1989 (Taylor’s Version)”.

A nova versão do disco chega ao público em 27 de outubro, exatos nove anos depois do lançamento do original. Para anunciar faixas “From The Vault” (do cofre, em português), o Google disponibilizou um quebra-cabeça temático que aparece quando o nome “Taylor Swift” é pesquisado na plataforma. Mas, o que são as faixas “do cofre”?

Assim como as regravações de “Fearless”, “Red” e “Speak Now”, projetos que já ganharam uma “Versão da Taylor”, o álbum conta com faixas exclusivas que também foram criadas durante o período de produção. As músicas estavam “guardadas” por Swift, já que, à época, haviam sido descartadas pela gravadora ou pela própria artista, ficando fora dos álbuns.

O que é Taylor’s Version e por que Taylor Swift está regravando álbuns?

Desde 2021, a artista norte-americana regravou e relança os álbuns gravados sob o selo da gravadora Big Machine, à época comandada por Scott Borchetta. “Fearless” foi relançado em 2021, “Red” em 2022 e “Speak Now” em julho deste ano. O próximo álbum a ganhar uma “Versão da Taylor” é " rel="noopener"> “1989", que já foi confirmado pela cantora para de outubro de 2023.

O empresário Scooter Braun é considerado um dos responsáveis pela regravação de todo o catálogo musical de Taylor Swift. A polêmica aconteceu depois do responsável pela carreira de Justin Bieber adquirir a gravadora que detinha os direitos dos seis primeiros álbuns de Swift por US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão).

O catálogo da gravadora incluía as versões originais dos seis primeiros álbuns da norte-americana: “Taylor Swift” (2008), “Fearless” (2018), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989" (2014) e “Reputation” (2017). A artista tentou comprar o catálogo “de volta”, mas não aceitou as condições oferecidas pelo empresário, que demandou que ela nunca mais o criticasse em público.

Posteriormente, as gravações foram vendidas para a Shamrock Holdings, mas Braun continuava recebendo uma porcentagem de lucro em cima das gravações. Com a intenção de ser dona de todo catálogo musical, que inclui músicas compostas somente por Swift, ela decidiu regravar as seis primeiras produções e relançá-las com o selo “Taylor’s Version” (versão da Taylor, em português).

Maria Clara Lacerda é jornalista formada pela PUC Minas e apaixonada por contar histórias. Na Rádio de Minas desde 2021, é repórter de entretenimento, com foco em cultura pop e gastronomia.