O jornalista Bernardo de La Peña, de 47 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (8) vítima de um câncer no cérebro. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O comunicador será velado e sepultado ainda nesta tarde no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
La Peña, que passou pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, coleciona dois Prêmios Esso de Informação Econômica, em 2001, e de Jornalismo, em 2002. Ele também publicou os livros “Memorial do Escândalo”, que aborda o mensalão, e “Um Carioca no Planalto”, onde ele expõe memórias do período em Brasília.
Prefeito do Rio, Eduardo Paes lamentou a morte do jornalista e elencou qualidades dele enquanto profissional. “Aguçado, gentil, firme, curioso. Bernardo era o que podemos chamar de grande jornalista. Para que vocês tenham uma ideia do quanto eu admirava esse cara, uma das inspirações para dar o nome do meu primeiro filho foi conhecer esse ser humano incrível. Que Deus possa confortar os corações de seus familiares e amigos”, escreveu.
Além do político, o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia elogiou La Peña. Ele destacou: “um repórter nato, dos melhores na cobertura política, alguém que acompanhou de perto minha trajetória como político [...] Meus profundos sentimentos aos seus familiares, que possam ser confortados”.
O apresentador da GloboNews Marcelo Lins também se manifestou sobre a morte do colega de profissão. “Uma grande figura do Jornalismo e do Rio descansou hoje, depois de longa luta. Bernardo De La Peña botava um sorriso até nos textos mais duros. O mesmo sorriso que exibia nos olhos. Toda a solidariedade à família e aos muitos amigos que ficam. Um beijo e um abraço, camarada”, publicou.
Colunista do Metrópoles, Rodrigo Rangel pontuou que o jornalista era “um colega competente e sempre gentil, companheiro na jornada, e deixa aqui uma bela história”.
