O deputado federal Paulo Guedes (PT) sofreu um atentado na noite deste domingo (25) em Montes Claros, no norte de Minas, durante uma carreata. Ninguém se feriu. O parlamentar estava em um trio elétrico na avenida Deputado Esteves Rodrigues, perto do comitê de campanha, quando um homem, que seria policial militar à paisana, passou atirando.
De acordo com o boletim de ocorrência, o policial fez disparos para o alto. Já o deputado afirmou à Itatiaia que os disparos foram em direção ao trio elétrico em que ele estava. O caso foi registrado como “disparo de arma de fogo em via pública”.
O suspeito estava em um Voyage, no banco do passageiro, acompanhado de um casal. Em entrevista à Itatiaia, Guedes contou como foi o ataque. “Estou na minha oitava eleição e nunca vi um absurdo desses, é inaceitável. A gente estava no fim da carreata quando o Voyage apareceu e o passageiro veio atirando para cima na avenida. Quando se aproximou, disparou três vezes em direção ao trio elétrico em que eu estava”, afirma. “Foi uma correria, criança em pânico, chorando. Um carro da minha equipe conseguiu segui-los, acionamos a polícia e o suspeito foi preso. Ele é policial militar da ativa, jovem”. Ninguém foi atingido.
Às 23h40 deste domingo (25), o deputado registrava boletim de ocorrência e o suspeito ainda não havia prestado depoimento.
Nas redes sociais, Guedes publicou vídeos para denunciar o caso e pedir investigação da Polícia Federal.
Segundo atentado
Este foi o segundo ataque sofrido pela equipe do deputado Paulo Guedes nesta semana em Montes Claros. Na sexta-feira (23), um policial afastado deu tiros para o alto ao se aproximar de integrantes da equipe do parlamentar que entregavam material de campanha no bairro São Geraldo. “Ele disse que petista não entra na rua dele, sacou o revólver e disparou para o alto”, afirmou Guedes à Itatiaia.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) informou, por meio de nota, “que tomou conhecimento dos fatos, prendeu o militar suspeito de efetuar disparos, apreendeu a arma e deslocou até a Polícia Federal para medidas subsequentes”.
