O Cruzeiro anunciou, nesta quinta-feira (23), as novas identidades visuais do Raposão e Raposinho. Há 20 anos, o mascote era apresentado à torcida para a comemoração do título mineiro de 2003, conquistado na semana interior.
Esta é a primeira grande repaginação visual e de narrativa de origem dos mascotes. Segundo o Cruzeiro, “a mudança os deixa com um visual mais próximo a raposas e abre a possibilidade para ampliar ativações junto ao torcedor e as diversas marcas”.
Em 2003, o Raposão foi criado com uma pelagem amarronzada e com um topete dourado. A chegada do mascote acompanhou a conquista de títulos mineiros, de duas Copas do Brasil, de dois Brasileiros e da Série B.
Nova identidade
Para o novo projeto, o Cruzeiro buscou referências no mascote original criado pelo cartunista Mangabeira, em 1945. Agora, o novo Raposão foi inspirado em uma raposa-vermelha, de pelagem dourada-alaranjada e o Raposinho em uma raposa-anã, com pelos mais escuros. Os mascotes foram desenhados pelo artista mineiro Camaleão.
Criação do Raposinho
Há 15 anos, para se juntar ao Raposão, o Raposinho virou o companheiro inseparável das viagens por Minas Gerais, pelo Brasil e até no exterior.
“Na numeração da camisa do Raposão, sempre vem gravada a idade do Cruzeiro: 102. Já na camisa do Raposinho está estampado o número de títulos do clube: 79 (time masculino) e 01 (time feminino)”, explicou o clube.
Mudança da identidade
“Um dos maiores objetivos futuros é criar um grupo de personagens dentro dos diversos contextos do clube, abrindo possibilidades de entretenimento, produtos licenciados e interação com os torcedores”, revelou Lenin Franco, diretor de negócios do Cruzeiro.
De acordo com André Luiz Araújo, head de marketing do clube, a última identidade visual dos mascotes gerava dúvidas sobre a relação de parentesco entre eles.
“Quem vê o Raposão e o Raposinho em ação, percebe que eles são bem diferentes e com personalidades bem distintas, mas isso não estava refletido no visual deles, inclusive gerando dúvidas sobre qual é a relação ou parentesco entre eles. Agora, eles, de fato, têm as características ressaltadas e com histórias que ajudam a reconhecermos suas individualidades. Eles são amigos e fica claro que são raposas de raças diferentes”, destacou.