O advogado do motorista da carreta que provocou o
Alan informou ainda que o condutor foi ouvido por dois policiais civis enquanto estava na unidade hospital e também enviou uma carta de próprio punho à Polícia Rodoviária Federal (PRF). A assessoria da PRF não confirmou a informação.
Já a PC reafirmou nesta terça-feira (28) que o motorista foi identificado e deve ser ouvido nos próximos dias. “A PCMG esclarece que o condutor do caminhão foi identificado mas, até o momento, não foi conduzido à Delegacia de Plantão para as medidas legais cabíveis. Nos próximos dias, ele será ouvido.
O acidente envolveu de 12 veículos e causou seis mortes. Testemunhas disseram que ele foi fugiu por um matagal, informação negada pela defesa.
A Itatiaia teve acesso à declaração suspostamente enviada pelo motorista à PRF. No relato, escrito de próprio punho, o motorista não cita problema nos freios, mas relata que descia a serra de Igarapé e, ao terminar de fazer uma curva, se deparou com o trânsito parado, sem sinalização. Ele escreve ainda que não conseguiu parar e bateu em outro veículo.
“Após o acidente, fiquei um pouco machucado, muito desnorteado, pedi a uma pessoa que estava ali para chamar o socorro. Após isso, meu chefe me buscou no local e me levou para a UPA, onde permaneci durante o dia, fui medicado, fiz exame e fui para a casa fazer repouso. Me coloco à disposição para maiores esclarecimentos”, disse.
Procurada pela reportagem, a Arteris, concessionária que administra trecho, garantiu que a obra estava com toda sinalização necessária.
A Itatiaia entrou em contato com a Prefeitura de Igarapé para confirmar se o caminhoneiro foi atendido na UPA e aguarda retorno.
O advogado disse ainda que o motorista está à disposição das autoridades. “Segundo relato do próprio João, ele estava na UPA e dois policiais civis apareceram lá e tomaram o depoimento. Como eu não estive com ele pessoalmente e não o acompanhei na UPA, não sei sei informar se foi tomado o depoimento de forma oficial ou se os policiais foram lá simplesmente para entender a dinâmica do acidente. Até o momento, a defesa não tem informação nenhuma com relação a mandado de prisão ou inquérito instaurado. Somente um boletim de acidente de trânsito que foi confeccionado e está finalizado. Sendo assim, a gente não cogita a questão da prisão neste momento. Lado outro, a defesa se colocou à disposição das autoridades policiais para apresentar o João em momento oportuno”, finalizou.
Matéria em atualização
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