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Onda de calor: BH e região pode ter dias mais quentes da sua história até sábado

Diante desse cenário, a Defesa Civil emitiu recomendações importantes para enfrentar o calorão; confira

Veja como fica a previsão;

Veja como fica a previsão;

Agência Brasil/ divulgação

Sábado (18) pode ser o dia mais quente da história de Belo Horizonte se as previsões se confirmarem e os termômetros marcarem 39 °C, conforme indicou a Defesa Civil municipal. Até o momento, 25 de setembro bateu o recorde desde o início das medições de temperatura em 1961: 38,6 °C. A máxima de calor anterior ocorreu em outubro de 2020, com 38,4 °C.

Conforme o órgão, o céu deve ser claro a parcialmente nublado e baixa umidade relativa do ar, à tarde. A umidade relativa do ar mínima pode ficar em torno de 15%, à tarde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 20 e 30% é estado de atenção; abaixo de 20% é estado de alerta. O nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%.

A boa notícia é de que, no domingo (19), há previsão de chuva que pode ajudar a aliviar. A temperatura deve cair 5 °C e a máxima estimada fica em torno de 34 °C. A mínima prevista, segundo a Defesa Civil, é de 22 °C e a umidade de 35%.

Em Minas

Amanhã, o céu deve ficar claro a parcialmente nublado com névoa seca à tarde e pancadas de chuva e trovoadas isoladas no fim de tarde e noite no Norte, Noroeste, Central Mineira, Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, Oeste, Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata e Metropolitana. Nas demais regiões, o dia pode ficar parcialmente nublado com névoa seca.

A máxima estimada é de 43ºC no Noroeste e Norte do estado.

Recomendações

Diante desse cenário, a Defesa Civil emitiu recomendações importantes para enfrentar o calorão. “Hidrate-se, evite a exposição direta ao sol entre 10h às 16h, use chapéu e óculos escuro, aplique protetor solar e diminua os esforços físicos. Além de aumentar o risco de desidratação, se exercitar quando o sol está muito quente pode causar náuseas, tonturas e queimaduras na pele”, orientou a Defesa Civil.

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Apesar de a alta da temperatura convidar para abrir uma cervejinha, o órgão atenta a importância de evitar o consumo.

“O consumo de álcool em dias de forte calor pode ter efeitos negativos no corpo por seu efeito diurético, o que significa que aumenta a produção de urina. Isso pode levar à perda adicional de líquidos, contribuindo para a desidratação”, acrescentou um porta-voz da Defesa Civil. Além disso, é importante que as refeições do dia sejam leves.

Formou em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
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