Três pessoas foram presas nesta quarta-feira (8), em Goiás e Tocantins, por estelionato, na modalidade boleto falso. A ação foi realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio das polícias civis dos dois estados.
A investigação começou em setembro deste ano, após uma vítima de Paraopeba, na Grande BH, ser vítima de um golpe. O boleto emitido pela cooperativa, no valor de R$ 30 mil, foi interceptado pela internet, fraudado e enviado para o e-mail do cooperado, que realizou o pagamento.
A PCMG identificou que o valor foi creditado na conta bancária de uma mulher residente em Itacajá, Tocantins. Ela atuava como “laranja”, transferindo o dinheiro para contas bancárias de outros “laranjas”. O dinheiro, por fim, era transferido para as contas bancárias do chefe da organização criminosa e da esposa dele, residentes em Goiânia, Goiás.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão preventiva em imóveis vinculados aos investigados. Na residência do líder da quadrilha, os policiais encontraram computadores ligados, conectados à internet e logados em contas bancárias, aguardando o crédito de valores provenientes de outros golpes.
A quadrilha já havia cometido diversos outros golpes na mesma modalidade, causando prejuízos a diversas vítimas. Os três presos confessaram envolvimento no esquema e serão indiciados pelos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa.
A operação contou com a participação de 14 policiais, sendo três de Minas Gerais, oito de Goiás e três de Tocantins.
