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Escola homenageia criança morta após ser baleada ao lado do pai em BH: ‘o céu é o seu lugar’

Nicolly Kimberly foi atingida por bala perdida no bairro Mangueiras, no Barreiro; confusão teria sido causada por desavenças pelo tráfico de drogas na região

Nicolly Kimberly morreu aos 7 anos após ser baleada ao lado do pai

A Escola Municipal Hilton Rocha, no bairro Mangueiras, em Belo Horizonte, publicou um vídeo nas redes sociais para homenagear Nicolly Kimberly. A criança de 7 anos morreu no domingo (25) após ser baleada ao lado do pai em um ponto de ônibus no Barreiro.

O vídeo mostra várias imagens da criança ao lado de colegas e professores da escola onde ela estudava, junto com a música “A Borboleta”, da cantora Xuxa. Na legenda, a escola diz: “brilha brilha estrelinha, o céu é o seu lugar” e lamenta o ocorrido.

Veja o vídeo:

Em outra publicação, a escola lamentou a morte precoce de Nicolly e disse que a criança era “doce, carinhosa e sorridente”. A publicação já conta com dezenas de comentários de professores e pais oferecendo apoio aos familiares da criança.

Criança morre no Barreiro

Nicolly Kimberly, de 7 anos, morreu após ser atingida por um tiro em um ponto de ônibus no Barreiro, em Belo Horizonte, na tarde deste domingo (25). A criança estava junto com o pai, que também ficou ferido.

O pai, de 33 anos, contou aos policiais que estava em um ponto de ônibus no bairro Mangueiras junto com a filha quando ouviu um barulho de disparo logo após um carro prata passar pela rua. A criança e o homem teriam sido atingidos pelo mesmo tiro.

A disputa pelo tráfico de drogas pode ter causado a morte de Nicolly, já que, segundo a Polícia Militar, o disparo teria sido dado por um homem que queria acertar um rival, que passava de carro naquele momento. O tiro acabou atingindo pai e filha, tirando a vida da segunda.

Segundo vizinhos, a criança sonhava em ser professora. O pai dela, Gilglesias Ottoni, de 33 anos, disse que tentou proteger a filha colocando a mão na frente dela, mas o disparo perfurou o membro. Ele lamentou a morte da filha e disse que a ficha ainda não caiu. Leia a entrevista completa.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.
Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.