O
aumento de R$ 1,50 no valor da passagem de ônibus será sentido pela grande maioria dos trabalhadores de Belo Horizonte logo nas horas iniciais desta segunda-feira (24), primeiro dia útil com o bilhete a R$ 6.
Quem pegou ônibus nesse domingo (23), entretanto, já foi obrigado a desembolsar o
preço aumentado. Na última quarta-feira (19), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiu reajustar a passagem de R$ 4,50, e o novo valor da tarifa – cerca de 33,3% mais caro – foi definido em audiência pública no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
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Diante do aumento no valor, integrantes do movimento Tarifa Zero BH convocaram uma manifestação contra o reajuste da passagem na capital mineira. O ato acontecerá nesta terça-feira (25), às 18h, na praça Sete, na região Central da cidade. O grupo defende a implantação do transporte gratuito em Belo Horizonte.
Aumento de 33,3% após cinco anos
O preço da passagem dos ônibus das linhas municipais da capital mineira
não sofria reajuste há cinco anos, desde 2018. Em nota à Itatiaia, a prefeitura declarou que a inflação acumulada no período coincide com o aumento de R$ 1,50. O município, entretanto, defende que haja subsídio nos bilhetes do transporte público – como acontece em outras cidades brasileiras.
Com o aumento definido na semana passada, Belo Horizonte passou a liderar o ranking das
capitais brasileiras com as tarifas de ônibus mais caras do país. Assim como Curitiba (PR), Porto Velho (RO) e Florianópolis (SC), BH cobra R$ 6 pela passagem do transporte público.
Sem cobrança para moradores de vilas e favelas de BH
Ainda por meio de nota, a administração da capital mineira afirmou que as linhas que circulam em
vilas e favelas de Belo Horizonte terão tarifa zero por meio da ampliação do programa “Cartão BHBus – Benefício Inclusão”. De acordo com a PBH, a ação atenderá um número maior de pessoas em situação de vulnerabilidade.