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Prefeitura doa cavalos encontrados nas ruas de Belo Horizonte; veja como adotar

Animas sem tutor e vítimas de maus-tratos não podem ser usados para trabalho

Por ano, cem cavalos são encontrados em vias públicas de Belo Horizonte

Por ano, cem cavalos são encontrados em vias públicas de Belo Horizonte

Leonardo Maciel/PBH

Quem planeja ter um cavalo pode tentar adotar por meio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Atualmente, dez equinos estão à espera de uma adoção responsável. Conforme o Executivo municipal, esses animais são resgatados em vias públicas da capital mineira e passaram por maus-tratos ou condições irregulares de tutela.

A prefeitura recolhe cerca de 100 animais de grande porte em vias públicas de Belo Horizonte por ano. Os equinos que têm tutor e não apresentam maus-tratos são devolvidos mediante pagamento de multa que varia de acordo com a quantidade de dias corridos desde o resgate (R$ 78,16 pela apreensão do animal e mais R$ 78,16 a diária).

A PBH ressalta os animais doados não podem ser usados para trabalho e nem para reprodução natural. Além disso, os interessados passam por entrevista e são informados de que os animais continuam sendo monitorados pela administração municipal.

De acordo com a prefeitura, além do resgate e destinação à adoção, o manejo de equinos inclui o ‘encaminhamento de animais para tratamento veterinário em instituições parceiras, combate aos maus-tratos por meios legais, realização de oficinas com tutores para manejo adequado, além da regularização da atividade carroceira na capital’. As carroças regularizadas são emplacadas, os cavalos microchipados e vacinados, e os dados da atividade inseridos em sistema eletrônico.

Quando o município resgata um animal de grande porte solto em vias públicas, o tutor tem cinco dias para retirar o animal que, depois deste prazo, é encaminhado para adoção, conforme determina a legislação vigente. Os que apresentam sinais de maus tratos são encaminhados para tratamento hospitalar e exames de corpo de delito, não podendo ser devolvidos para os responsáveis. Já os que não têm o tutor localizado são, logo que resgatados, encaminhados a instituições de ensino parceiras para cuidados médico-veterinários, realização de exame de corpo de delito e, posteriormente, a destinação à adoção responsável.

Um lei municipal permite a ação carroceira até 2031. Entretanto, no caso das adoções de cavalos, éguas e mulas resgatados, os interessados passam por entrevista e são informados de que os animais não poderão ser submetidos a nenhum tipo de trabalho, nem utilizados para reprodução natural. Após a adoção, os animais continuam sendo monitorados pela administração municipal.

“O trabalho que realizamos atualmente com os equinos faz parte de uma política de saúde única no município de Belo Horizonte, que prevê o cuidado com essas espécies”, disse o gerente de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Leonardo Maciel, ao portal da PBH.

Para mais informações sobre as adoções, os interessados podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente no e-mail defesadosanimais@pbh.gov.br.

Em caso de animal encontrado solto em via pública ou vítima de maus tratos, os telefones para denúncias são: 153, 156 ou 3277-7411.

*Com informações da PBH

Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.
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