A BR-262, em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte,
“Em um primeiro momento, os bombeiros realizam o controle das chamas e fazem a identificação do produto. Então, assim que as equipes chegaram ao local, foi feito um raio de isolamento até para evitar novos acidentes”, detalhou o tenente Frois, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, em entrevista à Itatiaia.
A gente estava combatendo um incêndio envolvendo álcool anidro e, dentro dessa situação, nós demarcamos um raio de isolamento, realizamos o combate inicial para controle e programação das estratégias que viriam futuramente. Assim que o produto foi identificado, nós optamos pelo uso da espuma como meio de abafamento e aí conseguimos obter êxito no controle total do incêndio. Dessa forma, foi possível aproximar do caminhão-tanque e do bitrem.
Devido ao trabalho minucioso, o período de liberação da via foi mais longo do que o normal. Isso porque o trecho, de acordo com Frois, ficou “pouco mais comprometido”.
“A gente pede até desculpa a população, mas como a pista ao lado estava em obra, não foi possível realizar a liberação da via e fazer com que o pessoal ficasse menos tempo parado no trânsito”, justificou.
De acordo com ele, foi preciso um tempo maior para finalização dos trabalhos devido ao acionamento de recursos, como guindaste para fazer a remoção dos veículos. “Primeiramente é necessário fazer o transbordo da carga, para depois fazer a retirada dos veículos. Isso é um trabalho extremamente perigoso, requer muito cuidado, porque ocorre a emissão de gases e o Corpo de Bombeiros permanece no local para fazer o rebatimento e evitar uma possível ignição”, concluiu.
Com informações de Gustavo Cícero