A brasileira Emmily Rodrigues dos Santos, 26 anos, morreu após cair de um prédio de seis andares no bairro Libertad, em Buenos Aires, na Argentina, na quinta-feira (31). Um empresário, de 52 anos, foi preso suspeito de ter jogado a jovem pela janela. Ela chegou a ser socorrida com vida, pelos bombeiros, mas morreu a caminho do hospital.
O carro em que a brasileira e outras mulheres chegaram no apartamento, estava estacionado na calçada, na manhã de sexta-feira (31), conforme informações do jornal Clarin. O carro tem três infrações de trânsito, segundo informações da polícia argentina.
O responsável pelo prédio, durante depoimento à polícia, disse que soube pelos gritos dos vizinhos o que tinha acontecido.
Apurações da polícia apontam que a brasileira caiu de uma janela do 6º andar do apartamento do empresário que, segundo a imprensa, teria organizado uma festa privada com a brasileira e outras duas mulheres, também brasileiras.
Em relação ao empresário detido, fontes judiciais disseram à agência Télam que o juiz do caso, Martín Del Viso, e o promotor Santiago Vismara, vão investigar o fato.
“Tanto o juiz quanto o promotor aguardam uma série de relatórios periciais importantes , incluindo a autópsia, para ouvir a versão do empresário a respeito dos fatos”, disseram as fontes.
Dia da queda
Na manhã de quinta-feira (30), dia do em que a brasileira caiu do apartamento, a Polícia Municipal recebeu um telefonema de um vizinho que informava que no 6º andar havia “uma mulher transtornada” e que, momentos depois, essa mesma pessoa havia caído.
A brasileira foi encontrada por policiais e pelos bombeiros, completamente nua, caída no chão. Ela foi socorrida, ainda com vida, por uma ambulância, mas Emmily morreu a caminho do hospital.
A versão do empresário
O empresário de 52 anos, ligado à agricultura e pecuária, garantiu à polícia a brasileira se atirou do 6° andar . “Ela começou a correr loucamente pelo apartamento, não conseguimos pegá-la. Ela tentou pular de uma janela e bateu na porta, até que viu uma porta aberta e pulou”, relatou o jornal Clarin.
Segundo vizinhos do prédio, ao jornal argentino, “as festas eram frequentes e, sempre que havia, ouvia-se música e gritos. O vizinho é conhecido por aquelas noitadas, gosta de se divertir ", confidenciou ao jornal uma fonte que preferiu não se identificar.