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PF faz operação para combate de lavagem de dinheiro do tráfico

A investigação teve início em maio de 2020; operação foi nomeada como Fim do Mundo

Policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta quinta-feira (26), 18 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina com o objetivo de combater a lavagem de dinheiro oriunda do tráfico de drogas e armas do estado.

A operação, nomeada com Fim do Mundo, ocorreu com o Ministério Público Estadual (MPRJ), desmantelando três grupos criminosos que, juntos, movimentaram mais de R$ 100 milhões. A investigação teve início em maio de 2020.

O primeiro grupo, liderado por dois irmãos, é investigado por levar drogas e armas nas comunidades do Rio de Janeiro. Com o lucro, eles adquiriram imóveis de alto padrão, no município de Balneário Camboriú (SC), em nome de terceiros, com a ajuda de um casal de corretores catarinenses.

Dentre os denunciados, estão a mãe, as esposas e as irmãs dos líderes da organização criminosa, que gozavam de uma vida de luxo e movimentavam valores exorbitantes em suas contas bancárias.

O segundo grupo, responsável por parte de drogas levadas para o Rio de Janeiro e para Belo Horizonte (MG), comprava carros de luxo e imóveis em condomínios de alto poder.

Durante a investigação, foram identificados imóveis em Angra dos Reis (RJ), Mangaratiba (RJ) e Recreio dos Bandeirantes (RJ), todos sequestrados por meio de ordem judicial.

A terceira organização, que também atua no tráfico, validou-se de empresas inexistentes ou existentes, mas com baixa atividade lucrativa, para ocultar a origem do dinheiro.

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro e de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.