Por que a vacinação passou a ser uma ferramenta estratégica de ESG nas indústrias

Ações de imunização fortalecem políticas sociais, reduzem custos e ampliam a responsabilidade corporativa no setor industrial

Programas de imunização reduzem afastamentos, melhoram indicadores de saúde e fortalecem práticas de ESG nas empresas

A adoção de programas de vacinação dentro das indústrias deixou de ser apenas uma ação pontual de saúde e passou a ocupar um papel estratégico dentro das políticas de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Segundo Fernanda Cardoso Zanetti, gerente de Segurança e Saúde para a Indústria do Sesi de Belo Horizonte, as iniciativas de imunização estão diretamente conectadas aos pilares social e de governança, com reflexos positivos também na sustentabilidade econômica dos negócios.

“A saúde dos trabalhadores é um fator crucial de competitividade. Quando os programas de vacinação são incorporados às políticas de ESG, a empresa reforça a proteção do capital humano e fortalece sua responsabilidade social”, explica Fernanda à Itatiaia.

No pilar Social (S), as indústrias ampliam o cuidado com seus colaboradores e, quando estendem as ações aos dependentes, fortalecem o vínculo com a comunidade. Já no eixo de Governança (G), a vacinação é incorporada a modelos estruturados de gestão, baseados em dados epidemiológicos, análise de indicadores de saúde e alinhamento às diretrizes estratégicas corporativas.

Produtividade, saúde coletiva e reputação corporativa

Os impactos dos programas de imunização também são percebidos na saúde coletiva e na produtividade das empresas. Fernanda Zanetti destaca que campanhas bem conduzidas reduzem a circulação de agentes infecciosos, diminuem hospitalizações e contribuem para a proteção de rebanho, benefícios que ultrapassam os limites da empresa.

Dentro das organizações, isso se traduz em menos absenteísmo e presenteísmo, além da redução de custos assistenciais, especialmente em empresas que operam modelos de autogestão ou coparticipação nos planos de saúde.

“Investir em vacinação demonstra compromisso com a prevenção de doenças e o cuidado contínuo com os colaboradores. É uma expressão concreta da responsabilidade social corporativa”, afirma.

O fortalecimento da imagem institucional também é um resultado relevante. Empresas que incorporam a imunização às suas práticas ESG são percebidas como responsáveis, comprometidas com o bem-estar e alinhadas a práticas sustentáveis, características que atraem investidores e ampliam a confiança das comunidades locais.

Vacinação como ferramenta estratégica

Entre os exemplos e boas práticas já observados no setor, Fernanda Zanetti cita a redução de custos com afastamentos, o aumento da percepção de valor entre os colaboradores e as ações estendidas às comunidades do entorno industrial como evidências de que a vacinação pode — e deve — ser tratada como ferramenta estratégica dentro da agenda ESG.

Ao integrar a saúde preventiva ao planejamento corporativo, as indústrias fortalecem sua capacidade produtiva, qualificam a gestão e consolidam uma cultura que valoriza pessoas, sustentabilidade e futuro.

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Erem Carla é jornalista com formação na Faculdade Dois de Julho, em Salvador. Ao longo da carreira, acumulou passagens por portais como Terra, Yahoo e Estadão. Tem experiência em coberturas de grandes eventos e passagens por diversas editorias, como entretenimento, saúde e política. Também trabalhou com assessoria de imprensa parlamentar e de órgãos de saúde e Justiça. *Na Itatiaia, colabora com a editoria de Indústria.

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