A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) divulgou, nesta terça-feira (7), um levantamento que mostra uma queda de 26% na movimentação do setor, concentrada sobretudo em bares com maior dependência da venda de destilados, no primeiro
O estado tem o maior número de casos confirmados de intoxicação, com 15. Segundo dados do Ministério da Saúde, São Paulo ainda tem 164 casos suspeitos de intoxicação pela substância, cerca de 82% do total de casos registrados. Ao mesmo tempo, a Abrasel ressaltou a resiliência do setor, que tem conseguido manter estabilidade financeira frente a crise.
De acordo com o levantamento realizado com os associados da entidade, 74% dos estabelecimentos mantiveram o faturamento, confirmando a “força econômica e a fidelidade dos consumidores”. Segundo o diretor da Abrasel SP, Gabriel Pinheiro,
“Reforçando a comunicação com os clientes e adotando medidas de segurança nas compras, o movimento se manteve estável, o que demonstra a confiança do público nos estabelecimentos que seguem as boas práticas”, disse.
Queda foi pontual nos destilados
A pesquisa da Abrasel-SP mostrou que o impacto foi “pontual”, restrito à categoria de destilados, enquanto os consumidores migraram para outros produtos. Cerca de 85% dos empresários afirmaram que a
O levantamento também revela que 78% dos restaurantes, lanchonetes e pizzarias apresentaram estabilidade ou crescimento, enquanto quase metade (48%) dos bares mais dependentes de destilados tiveram dificuldade para manter o equilíbrio. “Não se trata de uma crise do setor de alimentação fora do lar, mas de um ataque criminoso a uma categoria específica de produtos”, resume Gabriel Pinheiro.
Para orientar o setor diante da crise, a Abrasel lançou uma cartilha informativa com recomendações práticas de prevenção e segurança nas compras de bebidas alcoólicas. O material traz orientações sobre fornecedores confiáveis, cuidados no armazenamento e descarte de embalagens.