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‘Viva a Praça Sete': entregador de jornal impresso sobrevive à era digital

1ª edição do festival Viva a Praça Sete promete ocupar as ruas, espaços culturais com atrações de graça

Na foto, Izaquel Vindoura dos Santos, 47 anos

A Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, ainda preserva personagens que, aos poucos, vão ficando cada vez mais raros no cotidiano. Um exemplo são os entregadores de jornal impresso. Izaquel Vindoura dos Santos, 47 anos, é um desses profissionais.

Ele estava em frente ao Cine Theatro Brasil no fim da madrugada desta sexta-feira (25), primeiro dia de programação do Festival Viva a Praça Sete, que terá várias atrações culturais, como show da cantora Adriana Calcanhotto, que encerra o festival domingo (27). Todas as atrações são de graça.

“Apesar de ter entrado a era digital, ainda temos jornal impresso. Trabalho com jornal desde 1998. Entregava 300 jornais por dia. Hoje caiu um pouco, mas ainda dá para entregar uns 150”, diz Izaquel. Na região Central, ele entrega apenas 38 jornais para assinantes. Os demais são distribuídos em vinte bancas da região.

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A primeira edição do festival Viva a Praça Sete promete ocupar as ruas, espaços culturais e de comércio do entorno da praça, símbolo do Centro da capital mineira. Ao todo, serão mais de 40 atrações e 200 artistas.

Shows, teatro, dança, circo, performances, mostra de arte urbana estão na programação.

Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.