Hoje, Dia Internacional da Mulher, agronegócio que interliga agricultura, pecuária e indústria, presta sua homenagem às mulheres que resolveram romper as barreiras do preconceito e hoje atuam em lideranças executivas, transitando com autoridade dentro e fora das porteiras.
Anos atrás a presença da mulher no agro não era vista com bons olhos. Os trabalhos no campo exigiam força física, a capacidade administrativa delas era colocada em dúvida. Havia muita desconfiança.
Só que a mulher usando a sutileza de sua inteligência foi criando seus conceitos como ruralista e quando o agronegócio explodiu, lá vem a mulher como porta bandeira de muitos segmentos que antes somente os homens tocavam.
Entre chicotes, ferrões e esporas chegou o trato com sabedoria. Se hoje há respeito com os animais na fazenda, a mulher teve participação decisiva. Se estamos cuidando melhor do meio ambiente, o nosso obrigado as mulheres!
A educação rural que muitos receberam de antecedentes bem mais antigos, foi quebrada num toque de mágica da mulher. O crescimento vertiginoso da agropecuária nos últimos anos sempre teve a presença da mulher nas varias lideranças do estado, nacional e do mundo.
E as mulheres podem se considerar, sim, vitoriosas no Agro! Ano passado, como exemplo, o agro brasileiro tinha a Ministra da Agricultura, Teresa Cristina; Secretária da Agricultura em Minas Gerais, Ana Valentine; Secretária da Agricultura do Rio Grande do Sul, Silvana Covatti, 2 estados que estão entre os 5 que mais produzem no Brasil.
Também a professora Nilda Soares que comanda a Epamig, empresa de pesquisa agropecuária mineira que está levando nossos vinhos e azeites para ganhar medalhas no exterior. A verdade é que não existe mais nenhum evento agropecuário que não tenha a presença de muitas mulheres espalhando seus conhecimentos.
Também merecem ser muito bem lembradas a Deputada Ana Paula Junqueira, diretora da Frente Parlamentar da Agropecuária; Letícia Jacintho, Presidente da Associação de Olho no material escolar;
Teresa Vendramini que quebrou o recorde dos 100 anos ao assumir a presidência da Sociedade Rural Brasileira. Aliás, quando terminava seu mandato, Teka Vendramini cobrou do então eleito presidente Lula um comportamento forte com relação ao direito de propriedade, já prevendo o que aconteceria.
Chapéu, bota e batom são uma combinação perfeita para os desfiles nos campos da agropecuária brasileira!
Por isso, confiamos o comando dessas mulheres a Carla Freitas, presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio brasileiro.
O Brasil vai quebrando seus recordes no segmento mais importante do mundo, que é o do alimentação. Hoje, somos 8 bilhões de barrigas que precisam ser abastecidas pelo menos 3 vezes ao dia, algumas mal conseguem uma vez.
O nosso crescimento incomoda mesmo aqueles que necessitam de nossos produtos. Somos combatidos como se estivéssemos cometendo um pecado e o papel da mulher também como intermediadora desses conflitos, é de suma importância. A mulher tem sensibilidade, paciência e mais capacidade de diálogo.
Há grupos, que por ignorância de ouvir falar ou levados por interesses políticos e comerciais brigam com o próprio prato de comida na hora do almoço. Não conseguem compreender que o “alimento é sinômino de paz e fome significa guerra.” (Antônio de Salvo, presidente da Faemg)
Em tempo:
Peço um pequeno espaço nessa coluna exclusiva das mulheres para citar 2 gigantes do agronegócio brasileiro: Ministro Roberto Rodrigues e o Ministro Alysson Paolinelli.
Organização Internacional do Café
A liderança da mulher brasileira não está somente no Brasil. A mineira de Três Pontas, a “Dra do café” Vanúsia Nogueira foi a primeira mulher do planeta eleita para a direção executiva da Organização Internacional do Café com sede em Londres.
Confira a mensagem enviada por Vanúsia no Dia Internacional da Mulher:
