De repente em meio aos desastres climáticos e crises políticas, não é que a China estabelece novo lockdown no país por causa de mais um surto de covid-19. De lá saiu o vírus e por lá ele continua perturbando o resto do mundo.
A seca anunciada a poucos dias pelas autoridades agrícolas queimou boa parte de plantações de arroz e atingiu também a soja. Somando-se aos problemas chineses vêm a crise climática na Europa, e o final de safra nos Estados Unidos também com prejuízos iminentes.
Putin reduz o fornecimento de gás natural para a Franca, alegando manutenção até sábado. Diante disso os preços da soja, milho, arroz algodão, café, ficaram desnorteados. Aqui no Brasil a soja e o milho tiveram queda deixando o mercado físico em estado de alerta.
As exportações dos produtos brasileiros vegetais e animais continuam a todo vapor, e é inimaginável que num momento como esse a China resolva por um período de 15 a 20 dias suspender as importações por causa do novo lockdown da covid.
Seria também um descontrole total no mercado interno brasileiro haja vista que um bom número de produtores ainda mantém seus estoques em alta na expectativa de uma nova onda de bons preços. São os riscos do mercado!
Na China a população já se prepara as festividades chinesas que começam brevemente e vão até o Ano Novo Lunar, mas nada impede que o lockdown em Chengdu uma cidade de 16 milhões de habitantes possa se expandir nos próximos dias ou semanas.
Aqui no Brasil os produtores estão amargando um castigo com suínos, frangos e o boi. Os preços vem baixando lentamente mas com raridade chega ao bolso do consumidor.
Setembro abriu as Bolsas com as commodities derretendo os preços: soja e milho desceram. A arroba do Boi tem caído diariamente baixando agora 281,50 a arroba.
Em Belo Horizonte valendo 270,00; Uberaba e Sul de Minas 278,00.
A oferta pela arroba do Boi China continua nos 290,00.