Amigas e amigos do Agro!
O agronegócio brasileiro começa a sentir os reflexos do tarifação de Trump, percebendo os riscos que ele aponta, indo de forma lenta desestabilizando o mercado agrícola.
Os preços do boi voltaram a cair, o café dispara na bolsa de Nova Iorque trazendo reflexos para o mercado interno que apresentou alta média de 4% no sul de Minas.
O café subiu 5.4% em Nova Iorque, 8.7% em Londres e o suco disparou 20% nos últimos dias.
Amigos que moram nos Estados Unidos, disseram que está ficando dificil comprar um bife no supermercado. A carne subiu demais!
Preço da carne sobe nos Estados Unidos
Por aqui vai cair e se não houver um equilíbrio de mercado muito rápido, a reviravolta será drástica.
O agro e a indústria mantém um comportamento cauteloso, pois sabem do desastre que se aproxima se não houver um acordo tarifário.
Aqui, o Ministério da Agricultura e secretários que fazem parte da caixa de ressonância do governo, anunciam na maior naturalidade que estão mapeando outros países para redirecionar os produtos do agro brasileiro.
Absolutamente impossível! Isso não é como um vendedor de laranjas que muda seu carrinho de esquina para pegar o movimento da outra rua.
Quantos quilos de frango o MAPA conseguiu direcionar a exportação durante a pequena crise da gripe aviária?
Ficou tudo em câmaras frigoríficas e contêineres refrigerados. Todos sabem que houve queda nas exportações.
Enquanto a China, Índia, Argentina e ouros países buscam resolver suas questões tarifárias, o Brasil segue pensando nas eleições do ano que vem ao sabor de algumas jabuticabas.