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Anvisa aprova dispositivo para exame clínico a distância

Equipamento pode auxiliar em consultas de telemedicina, com dados básicos do paciente

Aparelho pode auxiliar em exame clínico de paciente a distância

Embora o conceito exista desde os anos 1990, foi a pandemia de covid-19 que fez a telemedicina de fato passar a fazer parte do dia a dia. Mesmo assim, as teleconsultas são limitadas, já que não é possível fazer o exame clínico de forma 100% virtual.

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Para resolver essa dificuldade, a empresa israelense Nonagon desenvolveu um dispositivo que coletar dados do paciente e os envia ao médico. Conhecida como N9, a tecnologia que pode realizar até nove diferentes exames acaba de receber aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O objetivo é que o aparelho ajude a reduzir a necessidade de consultas presenciais em casos mais simples e de baixa gravidade. Para coletar as informações, o aparelho deve ser ativado por um aplicativo de smartphone (disponível para Android e para iOS) — ele envia os dados de forma criptografada.

Com design em formato de bastão, o N9 usa diferentes sensores para realizar nove exames:

  • medições de coração, pulmões e abdômen (estetoscópio);

  • temperatura corporal (termômetro);

  • saturação e batimentos cardíacos (oxímetro);

  • alterações no ouvido (otoscópio);

  • análise da pele, da boca e da garganta pela câmera do smartphone.

O equipamento pode ser usado, ainda, na triagem de pacientes. A tecnologia já é adotada em Israel, nos EUA e em alguns países da Europa.