As visitas ao
Inicialmente, as celas CD 01, A 25, C 24 e D 08 estavam impedidas. Em seguida, o local acrescentou à mão, de caneta, as celas 23 e 18 no papel impresso. Apesar da restrição, os detentos que estão nas celas que não foram atingidas pelo surto puderam receber as visitar normalmente, seguindo as regras do Centro.
Seis celas do Ceresp Gameleira estão em surto
As visitas são realizadas de 15 em 15 dias, e o pedidos deve sendo feito por e-mail para a assistência social do presídio. Quando recebem a confirmação, mães, pais, irmãos e demais familiares, deslocam-se de suas casas para encontrar com o parente.
“Eles disseram [na resposta do e-mail] que teria visita normal, aí quando chegamos aqui às 7h da manhã colocaram no papel que não teria visita, sem avisar a gente. Querendo ou não a gente passa a noite na porta, a gente tira dinheiro de onde não tem e eles não estão nem aí pra gente”, relatou uma mulher que estava no local para visitar o marido.
Para garantir o contato, algumas pessoas optam por chegar na noite anterior, temendo exceder o número de visitantes e perder a oportunidade. “A visita é até 11h30, se a gente 11h31 a gente não entra. É um descaso o que estão fazendo. Se eles avisassem durante a semana, beleza, a gente ficaria ciente, mas eles esperam a gente chegar na porta, pegar um canetão e escrever que não vai ter visita”, reclamou ela.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), responsável pelo Centro de Remanejamento de Presos, e, segundo a pasta, a situação está sendo apurada. Não houve retorno até a publicação desta matéria.