“Ele vibrava o tempo todo. Fazia questão de se dedicar ao trabalho e demonstrar o orgulho que sentia pela profissão.” As palavras emocionadas são de Arlete Alves, irmã do policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos,
A despedida
Arlete também revelou que Euler já havia escoltado o mesmo detento em outras ocasiões. “Sinceramente, neste momento, eu estou com ódio dele. Queria entender o que se passou na cabeça desse homem. Por que ele fez isso com o meu irmão? Ontem soube que meu irmão o acompanhou várias vezes na UPA. E eu via como ele tratava essas pessoas — com respeito, com humanidade. Ele estava ali para proteger”, desabafou.
Pai de três filhos — de 18, 13 e 5 anos —, Euler era extremamente presente na vida das crianças. A irmã conta que o filho caçula ainda não compreende o que aconteceu. Já o mais velho, embora esteja se esforçando para cuidar do irmão menor, parece em estado de choque. “Acho que ele nem assimilou ainda. Por isso, nem chora”, relatou Arlete.
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Entenda o caso
Euler Oliveira foi morto dentro do Hospital Luxemburgo enquanto
Usando a farda do policial penal, Shaylon enganou os funcionários e deixou o hospital pela porta da frente. Ele fugiu em um carro de aplicativo, mas foi preso pela Polícia Militar nas proximidades.