Menos de uma semana depois de São Paulo ser atingido por fortes ventos em diferentes partes do Estado, a Defesa Civil emitiu um alerta para a previsão de novos vendavais até esta segunda-feira (29). Diferentemente do início da última semana, quando as rajadas foram sentidas no interior do Estado e na região metropolitana de São Paulo (a capital registrou ventos de 98,2 km/h), desta vez o alerta vai ficar limitado à região costeira.
“As rajadas devem atingir forte intensidade, exigindo atenção redobrada em áreas vulneráveis”, diz a Defesa Civil, que prevê os vendavais para todo o litoral do Estado.
O órgão recomenda que a população evite a prática de esportes e atividades náuticas durante os próximos dias e adote cuidados adicionais, como reforçar telhados, toldos e objetos que possam ser arrastados pela força do vento.
Não se abrigar debaixo de árvores e manter a distância de redes elétricas também são outras orientações informadas pela Defesa Civil.
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Previsão para a capital
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o domingo na capital será marcado pela elevação das temperaturas, com mínimas em torno dos 12°C e máximas que podem ficar acima dos 26°C.
No início da noite, é possível que chova na capital. “No final da tarde a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, porém não há previsão de chuvas significativas”, informa o centro.
Já na segunda-feira, 29, São Paulo segue com sol e temperaturas em elevação, com máximas que podem chegar aos 29°C. Os valores de umidade devem atingir valores próximos aos 40%.
Semana marcada por frio e temporal
No início da última semana, a entrada de uma frente fria trouxe tempestades e vendavais em grande parte do Estado de São Paulo.
Na capital e em cidades do interior, como em Bragança Paulista, os ventos chegaram a próximo de 100 km/h. A ventania provocou destelhamentos e colapso de estruturas. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram 875 chamados para quedas de árvores em todo o Estado.
Em Porto Feliz, uma fábrica Toyota teve as atividades suspensas após o temporal destruir a planta industrial da empresa automobilística - as operações seguem interrompidas por tempo indeterminado.