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Bombeiro é julgado por homicídio motivado por racismo em bar de Santa Tereza, em BH

Estão previstas nove testemunhas para o julgamento; crime ocorreu em fevereiro de 2024

Naire Assis Ribeiro foi denunciado pela execução do policial penal Wallysson Alves dos Santos Guedes

Já começou, na manhã desta segunda-feira (14), no Primeiro Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, no Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o julgamento do militar reformado dos bombeiros, Naire Assis Ribeiro, acusado de matar a tiros o policial penal Wallyson Alves dos Santos Guedes em um bar no bairro Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte.

O caso, que ocorreu em fevereiro de 2024, tem indícios de motivação racista.

Conforme o processo, Naire percebeu o armamento, mas não acreditou que a vítima fosse um agente de segurança pública. Durante uma ligação ao 190, registrada pela polícia, ele demonstrou surpresa e deu a entender que, pelo fato de Wallyson ser negro, não poderia ser policial.

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Os dois discutiram, e o militar reformado foi até a casa dele, voltou armado e matou a vítima. Estão previstas nove testemunhas para o julgamento, e todas compareceram ao fórum. No entanto, não há garantia de que todas serão ouvidas hoje.

Por volta das 11h, um policial militar que atendeu a ocorrência e chegou a socorrer a vítima ainda com vida era ouvido.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Jornalista formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Na Itatiaia desde 2008, é “cria” da rádio, onde começou como estagiário. É especialista na cobertura de jornalismo policial e também assuntos factuais. Também participou de coberturas especiais em BH, Minas Gerais e outros estados. Além de repórter, é também apresentador do programa Itatiaia Patrulha na ausência do titular e amigo, Renato Rios Neto.