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‘A gente não consegue imaginar entrar na igreja e não ver a Fabi’, diz pastor sobre vítima de acidente fatal em BH

A motociclista Fabiana de Souza Marques Rezende faleceu aos 35 anos após colidir contra um carro nesse sábado (21) na regional de Venda Nova

‘A gente não consegue imaginar entrar na igreja e não ver a Fabi’, diz pastor sobre vítima de acidente fatal em BH

Fabiana de Souza Marques Rezende, de 35 anos, faleceu nesse sábado (21) após um acidente de trânsito no bairro São João Batista, na regional de Venda Nova, em Belo Horizonte.

A vítima pilotava uma moto quando colidiu contra um carro no cruzamento das ruas Gonçalves Magalhães e Visconde de Taunay.

Fabiana foi socorrida para o Hospital Risoleta Neves com um quadro de trauma cranioencefálico grave, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O condutor do automóvel, de 62 anos, não possui CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e informou à polícia que estava sob efeito de bebida alcoólica. Ele foi liberado após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

O velório será realizado na Igreja Batista no Planalto na noite deste domingo (22). O sepultamento acontecerá no Cemitério da Paz na manhã de segunda-feira (23).

Amigos se despedem de Fabiana

Em entrevista à Itatiaia, Wellerson Weber Wagmann, pastor e estudante de psicologia, desabafou: “A gente não consegue imaginar entrar na igreja e não ver a Fabi lá dentro”.

“É uma pessoa apaixonante. É a pessoa que cumprimenta e recebe todo mundo. Ela tem todo um legado nessa comunidade de amor, de fé, tanto para nós como para todos os amigos e familiares”, disse.

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O pastou afirmou estar indignado com o condutor do automóvel ter sido liberado pela polícia após assinar o TCO. “Por que não foi conduzida para delegacia?”, questionou.

O comerciante Carlos Henrique, amigo da família que testemunhou o acidente fatal, detalhou o que aconteceu: “O senhor avançou a parada obrigatória. Ela [Fabiana] vinha descendo, bateu na lateral do carro e passou por cima”.

A testemunha disse que não costuma passar pelo cruzamento, mas que moradores da região alertaram que o local é “muito perigoso” e acidentes são frequentes.

“Tenho certeza se tivesse um quebra-molas ali, se tivesse um semáforo, provavelmente não teria acontecido isso”, afirmou.

O comerciante reforçou que o condutor do carro estava sob efeito de bebida alcoólica: “Ele é um morador do bairro. Sabe que tem uma parada obrigatória, mas o fato de ter bebido provavelmente tirou a atenção dele”, disse.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.