Lucilene Rodriguez Carneiro Neves de 40 anos, e o filho Luan Henrique Rodrigues Neves de 9, morreram ‘praticamente abraçados’. Os
O sargento Nascimento, do 35º Batalhão da Polícia Militar (PM), atendeu a ocorrência e destacou que a mãe tentou salvar filho. “O carro arrastou a criança e a mãe ainda teve a capacidade e a força de, naquele momento, pegar a criança atingida violentamente pelo veículo. Mesmo assim, ela não largou dos braços da criança. Os dois morreram praticamente abraçados”, disse o policial.
Mãe e filho estavam indo para a casa de familiares para um almoço do Dia das Mães e morreram na hora. Anestor foi preso. Em entrevista à Itatiaia, o motorista disse que o veículo ficou sem freio.
“Perdi o freio na ladeira e foi embora, descendo. Foi o freio mesmo que perdeu. Na perícia, vai dar. Estava saindo de casa para ele levar uma flor lá na minha cunhada. Quando liguei o carro, ele já desceu embalado”, disse.
Sobre não ter CNH, Anestor alegou que dirige há pouco tempo. “Assim, porque aquilo ali é um carro meio velho, né, menino. Então, jamais eu monto num carro assim, o dia que eu montar num carro, vai ser em um seminovo, se eu puder comprar um dia. Mas um carro que eu tenho proteção nele, porque carro velho, jamais”, disse o motorista, que chorou no final da entrevista.