Na tarde desta terça-feira (8), autoridades e lideranças das forças de segurança detalharam em entrevista coletiva as primeiras informações apuradas sobre os
Marcos Pimenta, delegado da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), afirmou que as informações sobre a dinâmica do crime ainda são prematuras. Ele acredita haver mais de 15 criminosos envolvidos e que eles tenham
“A gente está trabalhando com parcimônia e com cautela, sem atropelar. O importante agora é o trabalho pericial que possibilitará a Polícia Civil e a Polícia Federal a identificar, pode ser que não seja hoje, e a angariar o maior número de vestígios, materiais genéticos, digitais, e aí a gente conseguem no Banco Nacional de Perfis Genéticos, cadastrar esse material e torcer para um match positivo”, detalhou.
O delegado informou que a perícia trabalha nos veículos localizados utilizados pelos criminosos e que, posteriormente, será realizado trabalho pericial no interior de agência.
Com base nos projéteis recolhidos, Pimenta acredita que os bandidos utilizaram dois calibres de armas de fogo: 5,56 e 762. A polícia trabalha com a informação de que foram utilizados cinco carros no crime.
Ainda não é possível afirmar se houve ou não o roubo de dinheiro na
Prefeito da cidade, Jarbas Corrêa Filho (PSDB) afirmou que “não estão sendo medidos esforços para combater esse terrorismo e essa criminalidade” e pediu tranquilidade para a população, reforçando que Guaxupé está segura após os ataques.
Também participaram da entrevista coletiva Claudiano Pierry, capitão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Igor Barrera, comandante da Guarda Civil Municipal, e Gustavo Calil, secretário de Segurança de Guaxupé.
O crime
Na madrugada desta terça-feira (8), criminosos do “Novo Cangaço” explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal e
O novo cangaço é um crime cometido por grupos armados que invadem cidades, dominam a população, atacam sedes da polícia e explodem agências bancárias. O termo é usado para designar ações violentas que ocorrem no Brasil desde os anos 1990.
O ataque em Guaxupé é o quatro no Sul de Minas nos últimos quatro anos. Os outros foram registrados em Camanducaia (2024);