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Cafezinho fora de casa fica 13,40% mais caro em Belo Horizonte

Preço do café em alta faz consumidores adaptarem hábitos na capital mineira: ‘Não pode desperdiçar’

O tradicional cafezinho dos mineiros está enfrentando um desafio: o aumento de preços. Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, os consumidores estão tendo que se adaptar para manter o hábito diário de tomar café, frente à alta nos custos do produto.

Segundo dados do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (IPEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), neste ano, os preços do café em pó aumentaram 8,76%, enquanto o cafezinho servido na capital teve um aumento ainda maior, de 13,40%.

Para driblar a alta, os consumidores estão adotando diferentes estratégias. Terezinha das Graças Santos, que trabalha como serviços gerais, conta: “Eu faço um pouquinho de nada para não sobrar e não jogar fora. Não pode desperdiçar”.

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Mesmo com o aumento, alguns consumidores resistem em trocar suas marcas preferidas. Robson Luiz dos Santos, representante comercial, afirma: “Não abro mão, não. Está caro, mas eu já comprei outros e não tem jeito, né? Fico aqui com a mesma marca’’.

A cuidadora Cílias Jesus Ferreira Silva também compartilha sua estratégia: ''Desperdiçar nunca. Dói no bolso. Então tem que fazer aquela dose certa.’'

Mesmo com as dificuldades, o cafezinho mineiro mantém sua reputação. Leone Brandão, empresário que mora nos Estados Unidos há 39 anos, elogia: ''É um café realmente bem distinto dos outros que tenho tomado, forte e saboroso. Nunca tomei um café igual’’.

Jornalista formado na Estácio de Sá. Com atuação como repórter, editor e apresentador. Atualmente é repórter da rádio Itatiaia na editoria de cidades.
Ita
A Ita é a Inteligência Artificial da Itatiaia. Todas as reportagens produzidas com auxílio da Ita são editadas e revisadas por jornalistas.
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