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Mineiro que vivia ilegalmente nos EUA acusa polícia americana de agressão

Ele é pai de três filhos: um menino de 11 anos, que completou aniversário no dia da prisão do pai, e duas meninas de 5 e 3 anos

Ele foi preso por agentes da imigração em Riverside, Nova Jersey, no dia 18 de fevereiro, devido a uma ordem de deportação

O brasileiro Gonçalve Silva (conhecido como Everton), natural de Ipatinga, Minas Gerais, preso no interior do estado da Luisiana, nos Estados Unidos, denuncia maus-tratos e falta de assistência.

Ele foi preso por agentes da imigração em Riverside, Nova Jersey, no dia 18 de fevereiro, devido a uma ordem de deportação. Ele vivia há 4 anos em situação irregular com a família.

Durante a prisão, segundo o pastor Hélber dos Santos, que mora lá há 40 anos, contou que Everton sofreu violência física por parte dos agentes da imigração, resultando em ferimentos no quadril e no joelho. “Assim que ele foi parado pela imigração, pediu permissão para poder ligar para a esposa. De repente, ele é agredido por trás por dois agentes policiais que deram um ‘mata-leão’ e começaram a espancá-lo.

Everton foi levado ao hospital onde passou por uma cirurgia no joelho. “Quando eu estava vindo para cá, eu subi no último degrau do avião e caí a escada baixo”, contou o brasileiro, acrescentando que a perna pirou após a queda.

Atualmente detido no estado da Louisiana, no norte dos Estados Unidos, Everton enfrenta sérias restrições. Ele não pode mais receber visitas de sua esposa e enfrenta grandes obstáculos para se comunicar com sua família. Para fazer uma ligação, que não dura mais que cinco minutos, ele precisa pagar 50 dólares.

Sem recursos financeiros, Everton conta com a solidariedade de outros detentos brasileiros para manter algum contato com seus entes queridos.

Ele é pai de três filhos: um menino de 11 anos, que completou aniversário no dia da prisão do pai, e duas meninas de 5 e 3 anos.

A Itatiaia entrou em contato com o Itamarati sobre as denúncias de agressão e para saber a situação atualizada do brasileiro e aguardamos retorno.

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Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022
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