Foi preso na tarde deste domingo (9) Allan Ribeiro Vieira, condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por ter atropelado duas pessoas no ano de 2013 na Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte.
Allan estava foragido desde 2020 quando, segundo o andamento processual disponível no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi expedido seu mandado de prisão.
Hoje ele foi abordado durante um patrulhamento da equipe do Tático Móvel na região Central de BH. Ao notar o homem com atitude suspeita, os policiais fizeram a abordagem, verificaram os documentos e viram que havia mandado de prisão em aberto contra ele.
“Consta no mandado de prisão dele consta uma condenação de 12 anos em regime fechado. Diante disso, ele foi entregue às autoridades competentes para dar prosseguimento na persecução criminal”, explicou Tenente Eric, do Tático Móvel.
O advogado de Allan Vieira estava na delegacia, mas não quis gravar com a reportagem da Itatiaia nem se identificar.
Direção sob efeito de álcool
De acordo com a reportagem publicada no site do Fórum Lafayette à época do julgamento. Allan foi condenado por atropelar duas pessoas no dia 2 de maio de 2013. Era por volta das 6h quando ele transitava pela Avenida Antônio Carlos e, de acordo com o Ministério Público, estava embriagado, perdeu o controle do carro, subiu na calçada e atropelou duas pessoas. No acidente, ele matou Fernanda Aparecida Alves Pereira dos Santos e feriu seu companheiro, Igor Pablo Santos Silva.
Provas incluídas no processo comprovaram a embriaguez de Allan e, ainda segundo o MP, ele estava tão bêbado que mal conseguia ficar de pé quando saiu do carro. Testemunhas afirmaram que ele chegou a vomitar ao deixar o veículo.
Versão do motorista no julgamento
Durante o julgamento, Allan assumiu que consumiu álcool antes de dirigir, mas afirmou que foi uma pequena quantidade e que parou de beber à meia-noite. Na versão dele, ele teria dormido ao volante. Disse que ficou atordoado com a batida e apanhou de pessoas que estavam no local do acidente quando saiu do carro.
Os advogados de defesa de Allan pediram que ele fosse condenado, reconhecendo o uso de álcool, mas pediram a mudança de homicídio doloso - quando há intenção de matar - para culposo, quando não há essa intenção.
Allan foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio com dolo eventual, qualificado.